23 junho, 2009

MORREU AOS 90 ANOS A NONA OLIVA FAVRETO


No último dia 22 de junho faleceu a Nona Oliva Favreto. O seu sepultamento aconteceu às 17:30 hs, após a missa de corpo presente na Igreja Matriz Nossa Senhora Auxiliadora, onde recebeu as últimas homenagens.
Oliva Pelizzaro Favretto nasceu dia 07 de setembro de 1918 na localidade de Santana, município de Antônio Prado – RS. É a quarta dos nove filhos de Mateus e Pierina Pelizzaro, descendentes de italianos da região do Veneto.
Oliva casou-se com José Favretto no dia 20 de abril de 1939 na Igreja Matriz de Antônio Prado-RS. Após a cerimônia os noivos se deslocaram a cavalo até a comunidade de Santana onde aconteceu uma confraternização.
Da união de José e Oliva nasceram os filhos: Luiz, Iolanda, Afonso e Gema. Dois deles nasceram em Antônio Prado e dois em São Domingos do Sul. Hoje Oliva conta com 14 netos, 20 bisnetos e 1 tataraneto.
A nona Oliva, juntamente com sua família, mudou-se da sua terra natal, Antônio Prado RS, para São Domingos, na época município de Guaporé, no ano de 1943. A família de José e Oliva permaneceu durante 36 anos num lote rural situado na Linha Terceira. Mudou-se depois para a vila de São Domingos e num período de 4 anos residiu em Santiago-SC, voltando novamente para São Domingos.
Após o falecimento do marido José em 26 de agosto de 1987, Oliva mudou-se para Canarana, tendo chegado dia 30 de janeiro de 1988. Nesses 21 anos de Canarana, residiu junto com a família de sua filha Gema.
Oliva sempre trabalhou na lavoura. Seu maior prazer é extrair os alimentos da terra para alimentar sua família e outras pessoas que necessitassem. Foi uma mulher de profunda religiosidade sendo uma das pessoas mais assíduas na participação das missas da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
Tinha uma devoção especial a Nossa Senhora das Graças. Segundo ela, a vida do seu filho Luiz foi salva da febre do tifo, após ter ficado seis dias em coma e ter emagrecido 16 quilos, graças a sua devoção a Nossa Senhora das Graças.
Um sinal da grande amizade que cultivou durante seus 90 anos e nove meses e 15 dias de vida é o grande número de afilhados que tem. Entre batismo e crisma ela teve 47 afilhados.
Como sempre repetia o saudoso Monsenhor João Benvenhú, “a memória do justo é eterna”. Por isso o exemplo de vida da nona Oliva sempre ficará no coração dos que a conheceram.

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